De manhã,
Um lindo bouquet. Sem cartão.
As rosas não falam.
E o perfume que exalam
Não roubam de ninguém.
Um almoço a dois
De escolhas individuais.
Um olhar pensativo
De que tanto duvidais?
Companhia ausente.
Incerteza corrente.
Dúvida freqüente
Quer que agüente?
O diferente não é igual.
O ano não foi passional.
Não há paixão?
Será ilusão?
O que dizer do amor?
Causará dor?
Melancolia?
Ou alegria?
Não o entendo.
E talvez não queria mais
Tentar entender.
O nó na garganta.
A lágrima presa.
Finaliza o diferente.