sábado, maio 21, 2011

Cena do filme: chuva. Lembrança: realidade.


Tenho tanta, tanta, tanta, tanta... tanta coisa para escrever que não sei nem por qual assunto começar.

Hoje (ou ontem, uma vez que já são 03h20' da madrugada), em razão da mudança que fiz na minha vida, tive aula no período matutino e noturno. Durante a tarde “vagabundei” no shopping como não fazia há muuuuito tempo numa sexta-feira. Almocei com minha mãe, depois tomamos um café com as “”Luluzinhas” e fui ao cinema (pois a tarde de estudos já estava esfacelada mesmo). Assisti o filme “O noivo da minha melhor amiga” (Something Borrowed). E?? PQP!! Comecei a pensar muito na minha vida “amorosa” por causa de uma determinada cena do filme. Por quê? Porque eu sempre fiz como a advogada Rachel do filme... eu sempre desisti, por que era mais fácil “sair pela tangente”. É mais fácil dizer que não acredita nesse negócio de lutar por amor. Dizer que as pessoas se escolhem. Achar que o amor é fundamental e que a parte física (beleza e sexo) devem sempre ficar em segundo plano. Pois é.. sexo para mim é um tabu. Chocou-se? Problema seu, pois todas as pessoas são diferentes. (Viu só como eu ajo?? Terrível... Juro que sou a dona da verdade, mas acho que não sou mais dona nem do meu nariz!)

Voltando à cena do filme. As personagens Dex e Rachel deixaram de falar ou de agir no passado e só se dão conta disso uns seis (06) anos depois – no filme, tudo acaba se acertando. Ótimo para eles!! Porque no meu caso, parece sem jeito. Não, não pense que sou uma criatura seca, sem coração. Já me apaixonei, tive um grande amor, me senti muito amada... bom, no final, eu sempre estrago tudo. Estrago mesmo, às vezes nem deixo a história começar.

Tenho mil mecanismos de fuga.

Tenho uma “couraça” quase intransponível. Meus sentimentos?? Nossa Senhora!! Consigo disfarça-los tão bem e tenho um autocontrole tão grande que penso que poderia ser atriz. Porém, quando me deixo falar... sofro. Sofro porque não sei (e nem teria como adivinhar) o que a outra pessoa sente. O pior de tudo é ficar achando que o homem só tem a visão do físico. Sim, às vezes penso que o que eles falam não é verdadeiro, é tão somente para tentar lhe levar para cama.

Duro é descobrir, anos depois, que um sentimento fortíssimo foi obrigado a se “enterrar”. Foi enterrado vivo. Vivíssimo. Quente. Forte. Inexplicável.

Essa semana tive contato, ainda que não pessoalmente, com três situações (caras) que estiveram na minha vida.

O 1º foi alguém por quem me apaixonei em 2004 (2004-2007) (amei muito, muito mesmo. Fiquei sem chão quando resolvi que era melhor terminar, pois alguns problemas entre nós estavam se agravando, o que deu abertura para uma 3ª pessoa se aproximar. Ele casou com essa 3ª pessoa, mas, sem qualquer sombra de dúvida, o amor foi “enterrado vivo”, de modo que ele ainda grita tentando ser ouvido... está sufocado). (E se?)

O 2º (2007-2010) foi alguém que me amou muito e que eu tentei, com todas as minhas forças, retribuir. Eu fracassei. Talvez porque depois de uma amor tão forte, a “terra” não tenha tido nutrientes suficientes para nutrir esse novo amor. (E se?)

O 3º (abril e os primeiros 4 dias de maio de 2011) foi alguém distante que fez surgir uma empatia. Não posso explicar. Não consigo. Só sei que me senti apaixonada mais uma vez. É... mas sabe o que acontece?? Meu lado hiper mega racional vem e... fiz todos os balanços, levanta os prós e os contras... acha sempre mais contras.. Bom, sufoquei a possibilidade do amor e/ou da paixão. Cometi um “infanticídio” com o amor-paixão que estava nascendo. Julguei ser impossível. Tanto o amor vingar, como o fato do carinha está realmente com intenções duradouras (denominemos assim) comigo. Mas uma vez, sofri. Dessa vez foi pouco, foi proporcional ao tempo que nos comunicamos. Mesmo assim... ainda penso. (E se?)

Fora os outros carinhas que percebi de longe que não queriam nada com nada. Esses? Mandei passear bem longe do meu jardim.

A vida é feita de escolhas. Eu escolhi ser mais “tradicional”. Posso até sofrer mais com isso, mas é uma escolha minha. Ou será que não é? O fato é que às vezes sinto necessidade de arriscar mais. Penso demais. Calculo demais os riscos. Fujo demais. Porém, no fim das contas, eu me sinto feliz. Por que, hein?

Concluo que foram três caras diferentes, com três formas de sentir. Gostei de ter vivido as três experiências, por mais que elas ainda perturbem o meu juízo. É melhor ter vivido, ainda que contido.

Acho que esmiuçarei essas três situações em outras publicações, porque esse texto já foi muito além do que deveria.

Ficarei com meus pensamentos (absolutamente ocultos e com o coração mais confuso que letra de médico).

4 comentários:

Anônimo disse...

Se permita e se jogue... amar é bom demais!!!! Se der errado, paciência, faz parte da vida, dos encontros e desencontros, da magia de se viver num mundo de sentimentos loucos... hehehehe.

Eduarda disse...

Eu sou libriana. Você é ariana. São os signos complementares e opostos. Idênticos em suas diferenças e diferentes em suas semelhanças. Ultimamente tenho alimentado o plano de ir pra um cassino jogar. Certeza que vou ter sorte no jogo... Muita!!! hahahahaha

AnMi disse...

Jogar?? Estou com tanta sorte ultimamente que sou capaz de "fechar" o cassino!

Anônimo disse...

Não se culpe, só tente acreditar um pouco mais nas pessoas, vc é bela e inteligente, tenho certeza que vai tirar isso de letra. Bjs. De uma amiga.